Redes abertas de e-business: Porque é que a colaboração aumenta a adoção por parte dos fornecedores

Lembra-se dos dias em que as redes móveis só nos permitiam ligar para outros utilizadores da mesma rede? Se forem como eu, provavelmente regozijaram-se quando a maioria dos operadores acabou por decidir adotar uma estratégia de crescimento mais colaborativa que iria verdadeiramente desbloquear o poder de todas as redes móveis.

De repente, através desta ligação em rede, os utilizadores puderam ligar a amigos, familiares e empresas em qualquer rede, tanto a nível doméstico como internacional. A explosão de novas aplicações fez com que em breve todos tivessem um telemóvel, permitindo que o aparecimento do smartphone se tornasse praticamente indispensável nas nossas vidas.

A conectividade está à nossa volta. Tanto as pessoas, as empresas, como os governos estão todos dependentes de se ligarem uns aos outros de modo a gerirem a vida quotidiana.

Em muitos aspetos, as redes de e-business não diferem das redes móveis. Embora as redes existam há décadas, a transformação digital tem permitido às empresas fazê-lo:

Mas o sucesso das redes de comércio eletrónico também se tornou uma enorme área de contenda tanto para compradores como para fornecedores. Os utilizadores das redes tiveram muitas vezes de investir em muitas soluções diferentes, projetos de TI intensivos, e em muitos casos, subscrições dispendiosas simplesmente pelo privilégio de fazer negócios uns com os outros.

Muitas empresas que pensam no futuro já investiram em programas de transformação digital. Conforme a investigação nos EUA, espera-se que os gastos em orçamentos de transformação digital atinjam 1,78 triliões de dólares em 2022.

As empresas procuram aproximar os seus parceiros comerciais do seu próprio ecossistema. No entanto, especificamente em relação às redes B2B, a falta de colaboração e de conectividade em rede leva a uma consequência não intencional de o ecossistema só chegar até onde a rede do fornecedor o permite.

Se um comprador e fornecedor investiram em diferentes redes de e-business, acha que eles quereriam investir novamente numa segunda, terceira, ou em múltiplas outras redes para trocar documentos comerciais?

Será que querem ter de gerir múltiplas ligações, múltiplos formatos e também ter de cumprir com regulamentos e mandatos governamentais cada vez mais frequentes?

Para utilizar a abordagem colaborativa das redes móveis como uma analogia, muitas redes de e-business chegaram à mesma conclusão. Permitir a compradores e fornecedores que já investiram fortemente para se tornarem digitalmente capazes (ou seja, ERPs, middleware, redes de valor acrescentado) aumentaria enormemente a adoção pelos utilizadores, abrindo caminho para uma camada totalmente nova de serviços de valor acrescentado que provêm da digitalização.

Isto levou ao que agora são conhecidas como redes abertas – redes de fornecedores colaborativos que permitem aos clientes manter as suas redes escolhidas enquanto os fornecedores arranjam conectividade e traduções.

As redes abertas permitem que o alcance tanto para o comprador como para o fornecedor cresça sem ter de investir em múltiplos programas de envolvimento de parceiros comerciais.

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Na verdade, muito disto depende de como o vendedor originalmente concebeu a sua rede.

Isto leva-nos de volta à abordagem de rede “bloqueada” ou “fechada”. Embora as redes de comércio eletrónico existam há muitos anos, a ideia de colaboração em rede é um conceito relativamente novo e inovador. Como tal, a capacidade técnica de algumas redes para permitir a interoperability simplesmente não está presente.

Algumas redes mais contemporâneas conceberam uma infraestrutura interoperável, que tem a vantagem adicional de permitir uma enorme escalabilidade para a rede do fornecedor. Além disso, isto aumenta maciçamente o alcance de qualquer comprador ou fornecedor que invista nestas redes como parte da sua estratégia de digitalização.

Isto não significa que uma rede aberta seja necessariamente sempre a opção certa para o seu negócio. Pode ter uma comunidade de parceiros comerciais muito pequena e localizada e não precisa necessariamente da escalabilidade de uma rede aberta.

A Pagero opera numa open network structure. Tal como em muitas redes de comércio eletrónico, os princípios baseiam-se na interoperabilidade que incentiva a adoção e colaboração dos utilizadores. Cada rede é responsável pelos seus próprios clientes, mas uma vez que o cliente esteja ligado, os dados derivados da conectividade tornam os serviços de valor acrescentado disponíveis ao utilizador final. Estes serviços podem incluir análises, e-banking, gestão de transportes, ou qualquer outra necessidade do fornecedor da rede.

Fornecemos muita informação gratuita para orientar o seu processo de tomada de decisões, assim como descrevemos como podemos ajudá-lo a racionalizar as suas operações de outras formas. Pode também falar com o seu representante Pagero local para saber se uma abordagem de rede aberta é adequada ao seu negócio.